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As perspectivas da indústria catarinense nos próximos cinco anos



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As atividades dos próximos cinco anos da indústria catarinense foi norteada pelo projeto "Sistema Fiesc: um olhar para o futuro de Santa Catarina", lançado nesta sexta-feira (17), durante o Encontro Catarinense da Indústria, evento realizado pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc). Glauco José Côrte, novo presidente da entidade, foi o responsável por apresentar o documento.

Glauco explicou que os compromissos que irão orientar os trabalhos dos próximos anos são de duas ordens: uma de transformação estrutural da indústria do estado, "dando uma atenção ainda mais forte à educação", com o objetivo de capacitar os trabalhadores e fortalecer a indústria.

Outra relacionada ao combate do conjunto de ineficiências que reduzem a competitividade industrial, como a alta carga tributária, a infraestrutura precária, e as leis trabalhistas defasadas. "Essas bandeiras já são conhecidas, mas vamos insistir na melhoria de condições do ambiente de negócios", disse o atual 1º Vice-Presidente da Fiesc.

O documento foi elaborado a partir de pesquisa de opinião aplicada pelo Instituto Ethos a 87 sindicatos de indústria e 1.089 empresas de todos os portes, setores e regiões do estado. Entre os principais resultados encontrados, destaca-se o otimismo do industrial.

No cenário nacional, a perspectiva é que a economia brasileira se solidificará, o poder de compra da população aumentará e o país será mais respeitado internacionalmente. Glauco garantiu que a "Fiesc está preparada para esse novo ciclo de desenvolvimento que o país vai passar nos próximos anos".
No que tange ao cenário catarinense, os empresários e sindicalistas acreditam que as empresas tendem a crescer e se desenvolver, enquanto o Estado vai oferecer boas oportunidades para quem quiser investir.

Crise

O risco de crise nos próximos cinco anos é baixo e as empresas vão se expandir e contratar mais. O otimismo é mais visível nas médias e grandes empresas. Os pequenos empresários estão mais preocupados com o crescimento dos juros e dificuldades em obtenção de crédito.

Sobre os resultados da pesquisa em relação ao planejamento, 34,5% das empresas se planejam formalmente, 41,4% informalmente e 17,2% não têm nenhum planejamento. Sobre o período, 48,5% se planejam para um a dois anos.

Para 17,6% das empresas, para crescer e obter bons resultados é necessário disponibilidade de mão de obra capacitada. Outras questões importantes apontadas na pesquisa são a redução da carga tributária, mudança na legislação trabalhista, crédito mais fácil e juros mais baixos e incentivos do governo.

Projeções

Em relação às projeções, 56,3% dos entrevistados informaram que as empresas que representam devem crescer e expandir suas atividades nos próximos anos, 29,9% devem manter-se como estão, 9,2% não sabem o que irá acontecer, 1,1% irão encerrar suas atividades e 3,4% vão reduzi-las. De acordo com os entrevistados, 55,2% pretendem contratar mais.

No que se refere às percepções dos sindicatos sobre as empresas representadas, foi constatado que 47,1% das empresas estão situadas em um meio termo, entre conservadorismo e inovação, 23% são conservadoras, cautelosas, e 29,9% são inovadoras, arrojadas.
Após a finalização da apresentação, Glauco disse que as ações da Fiesc têm o foco da melhoria das condições. "Estamos trabalhando com 100% da nossa capacidade instalada. Único objetivo: melhorar a qualidade de vida dos catarinenses".


Data de publicação: 17/06/2011

Fonte: Assessoria de Comunicação Acislo

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