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"Sem infraestrutura não conseguimos crescer"



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Esta é a opinião do empresariado catarinense dita através do presidente da Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (FACISC), Alaor Tissot, durante a reunião realizada pela entidade com os presidentes das associações comerciais de Santa Catarina nesta quarta-feira, 8/6, em Joinville, na Expogestão.
A infraestrutura catarinense foi tema do encontro que reuniu cerca de 70 presidentes, o secretário de Estado da Infraestrutura, Valdir Cobalchini, e o engenheiro do DNIT, Névio Antonio de Carvalho. O vice-presidente da Federação, Ernesto Reck, diretores e vice-presidentes da entidade também participaram do evento.

O secretário falou sobre o planejamento da secretaria para a infraestrutura de Santa Catarina. “Vamos investir cerca de 1,2 bilhão nas rodovias estaduais”, destacou. Ele também falou que existe um plano destinado a obras e reformas necessárias que usará a mão-de-obra dos presidiários e de pavimentação urbana.

O vice-presidente de Infraestrutura da FACISC, Ronaldo Baumgarten Jr, que também é presidente da Acib de Blumenau, sugeriu a criação de um grupo para fiscalizar efetivamente as obras e reformas realizadas durante o seu mandato.

Aeroportos
Cobalchini ainda falou sobre os projetos dos aeroportos catarinenses como o de Correia Pinto, Jaguaruna, São Joaquim e Chapecó. Baumgarten lembrou do projeto intermodal de Araquari e pediu que o secretário inclua na sua listagem de prioridades.

Ferrovias
Ele disse que na sua gestão foi criada uma pasta específica para tratar de obras federais. “Existe um acompanhamento constante das obras pois precisamos estar bem informados para poder cobrar dos órgãos competentes”.

O presidente da Acijs de Jaraguá do Sul, Durval Marcato Jr, falou sobre o abismo que existe entre planejamento e realização. “Nos preocupa esta distância entre o pensar e o realizar. As obras de recuperação recorrente das catástrofes de janeiro deste ano ainda não começaram”. O secretário disse que todas as obras já estão licitadas e que o surpreende saber que ainda não estão em execução.

O secretário finalizou sua participação falando que o Estado não tem verba para realizar tudo o que precisa, e vê nas parcerias público-privadas (PPPs), a saída para melhorar a infraestrutura de Santa Catarina. “A prioridade número 1 do Governo é a recuperação e a revitalização das rodovias”, declarou.

DNIT
O engenheiro do DNIT, Névio Antonio de Carvalho, falou sobre o planejamento do órgão para as rodovias federais que cortam Santa Catarina. “Temos como prioridade fazer melhorias nas travessias urbanas. Na prática essas rodovias fora pensadas para trajetos a longo trechos, mas na práticas as cidades crescem e é preciso melhorar o trajeto urbano”,  destacou Névio.
Sobre a BR-101, o engenheiro falou que os lotes 22 e 25, que é Laguna e Capivari de Baixo serão finalizados até 2012. 

Ele também destacou a mesma questão que o secretário em relação a burocracia, estudos, projetos de licitação, legislação, órgãos de controle, meio ambiente. “Isso tudo faz com que os projetos demorem tanto para acontecer”, explicou.

O presidente da FACISC indagou: “Por que até hoje não se abre licitação internacional para executar essas obras?”. Pergunta que ficou sem resposta.


Data de publicação: 09/06/2011

Fonte: Assessoria de Comunicação Acislo

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