Acislo, empresários e prefeitura discutem situação de mão de obra em São Lourenço do Oeste

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Na manhã desta segunda-feira (7), na sede da Associação Empresarial e Cultural de São Lourenço do Oeste (Acislo), representantes da entidade, empresários e membros da administração municipal estiveram reunidos. O cerne do encontro foi a situação da mão de obra no município, um problema que impacta diretamente diversos setores da economia local, como indústria, comércio e prestação de serviços.

Do lado do empresariado, a presidente da Acislo, Sandra Lagni Haefliger, expôs a situação ao prefeito Agustinho Assis Menegatti e secretários. “Essa demanda pela falta de mão de obra em São Lourenço não é de hoje. É uma situação que já vem se arrastando há muito tempo, e agora decidimos unir forças com o poder público para buscar soluções concretas”, afirma Sandra.

Segundo a líder empresarial, a reunião foi uma iniciativa construída a “quatro mãos”, envolvendo empresários, poder público e, futuramente, outras entidades, como o Ministério Público, que foi convidado, mas não pôde estar presente. “Precisamos entender se há, de fato, necessidade de todas essas pessoas que não estão no mercado de trabalho estarem recebendo algum tipo de auxílio, por exemplo, como o bolsa família. Muitas vezes, a cultura do assistencialismo acaba desestimulando a busca por emprego”, pontua a presidente. 

A ideia, conforme discutido na reunião, é verificar, por meio da Assistência Social, os casos em que o benefício pode estar sendo pago sem necessidade comprovada, e oferecer a essas pessoas oportunidades reais de inserção no mercado de trabalho. “Temos empresas que deixam de crescer por não conseguirem contratar. Isso afeta o atendimento, a produção, a qualidade dos serviços”, observa Sandra. 

Apesar das dificuldades, a presidente da Acislo vê o cenário também como um sinal de progresso. “Por um lado, é positivo: significa que o município está crescendo. Mas, por outro, é um entrave. Precisamos de mão de obra para continuar avançando”, avalia.

A dirigente ressalta ainda que as empresas estão dispostas a colaborar com treinamentos e capacitações. “O empresariado quer ensinar, quer ajudar. Só não trabalha quem realmente não quer. Há espaço, há vontade do empresariado. O que falta é conectar essa demanda com as pessoas”, reforça. 

Como próximo passo, a Acislo e a prefeitura devem montar um grupo de trabalho envolvendo empresários, secretarias municipais e representantes da Assistência Social para mapear a situação e propor estratégias efetivas, como programas de reinserção no mercado, incentivo à qualificação e revisão criteriosa dos benefícios sociais.

Sandra vê a reunião como o início de uma mobilização que pretende ir além de São Lourenço do Oeste, já que a escassez de mão de obra também é uma realidade em toda a região. “A união é o caminho. Precisamos agir em conjunto para fortalecer nossa economia e garantir oportunidades reais para quem quer trabalhar”, conclui a presidente da Acislo.

Publicada em 07/04/2025

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